por João Sousa, em 03.02.19

Picoas, 12:27
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9 comentários
De Janita a 03.02.2019 às 20:35
Lembro-me de, há largos anos, ter visto, não sei bem se este ou outro semelhante, na televisão. Sei que a sensação de desconforto foi tanta, que ainda hoje recordo ter olhado para o meu filho - que via o filme comigo e a mulher dele - e comentar. 'Caramba, bastava só mais uma pessoa, uma só apenas'!
Creio que ele sentiu o mesmo, nesse momento, porque me olhou bem de frente e corroborou.
O mais curioso, é que foi nessa hora que me apercebi de que as coisas entre ele e a mulher não estavam bem. E não, mesmo!
São as emoções que nos fazem recordar determinados factos, cuja origem acabamos por esquecer. Sabe que do filme não me lembro?
Como diz, as emoções fazem-nos recordar alguns factos, sinalizando-os na memória como um farol. Mas quando as emoções se tornam elas próprias o ponto central do que recordamos, podem abafar o que as rodeava quando aconteceram.
De Janita a 04.02.2019 às 10:57
Bom dia!
Ontem, no ímpeto das minhas lembranças que o título do seu postal me trouxe, acabei por esquecer que a ideia do João foi ter associado o filme à sua fotografia. A Estação de Metro de Picoas, a essa hora, estava deserta. Provavelmente, o único homem lá, naquela altura, era o fotógrafo. Desculpe!
Vá lá saber-se porquê, agora, assim de repente, ocorreu-me pensar nisto e fiz uma pausa nos meus afazeres para vir rever o seu postal e dizer-lhe isto. Agora vou à vida, que a minha vida, assim como a da maioria dos bloggers, não é só 'isto'. :)
De Janita a 04.02.2019 às 13:27
ocorrer pensar, pode dar que pensar.
A pressa é inimiga da perfeição, não é?

Faz sentido: o que nos é invocado por uma imagem ou um conjunto de palavras é influenciado, por vezes, pelas nossas vivências individuais. Lá está - memórias e emoções.
De HD a 04.02.2019 às 20:40
Não se vê viv'alma... :-)
Isto deve ser o sonho da maioria dos utentes do Metro...
Há nesta fotografia uma dicotomia: por um lado, temos o cais vazio e sossegado que deve ser o sonho (raramente vivido) da maioria dos utentes; por outro lado, há a linha vazia que é o (frequente) pesadelo desses mesmos utentes.