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até que esgotem
Até ontem, eu não sabia (nem sequer tivera curiosidade de o saber!) se o meu cartão multibanco era contactless.
A miúda gira no stand da Fundação EDP, quando a abordei para lhe pedir o nº 5 da Electra, fez-me um sorriso tão aberto que só posso deduzir que recebe uma comissão das vendas - ou então, que tem passado ali dias entediantes. Ou isso, ou foram os meus olhos verdes que a deslumbraram (são castanhos), ou a minha farta melena loura que a entusiasmou (qual loura? qual melena? qual...?), ou a minha estampa atlética que a despertou (atleta do teclado e do Notepad++).
Decididamente, foi a comissão.
Alguém na organização da Feira do Livro mostra um enorme sentido de ironia: o pavilhão da Edições Avante é vizinho do pavilhão da Loja da Bíblia.
Fui ao stand da Tinta da China comprar o Malparado de Pedro Mexia. A rapariga que estava a atender era giríssima. Tenho a certeza de que o próprio Mexia, um assumido esteta, aprovaria com um sorriso este círculo de acasos: os seus livros, onde ele tanto (e tão bem) escreve sobre raparigas giras, a serem entregues ao leitor por uma rapariga gira.
Ainda a Feira do Livro deste ano estava acabadinha de estrear, inscrevi-me na newsletter. Recebi a primeira mensagem - hoje! O conteúdo da mensagem: a lista dos livros do dia - obviamente vazia. Os programadores não se lembraram de testar o script antes de a página da Feira estar disponível?
Alguém que me explique que lógica existe na numeração dos pavilhões da Feira do Livro de Lisboa...