por João Sousa, em 03.04.15
Eu acho que se devia deixar de chamar "suicida" ao piloto do Airbus 320 e passar ao uso do termo correcto: "assassino em massa". Quando alguém, aos comandos de um avião comercial com 150 outras almas a bordo, se tranca na cabina e se lança contra uma montanha, não está apenas a suicidar-se - pretende, sim, plantar uma bandeira na memória colectiva.
A bandeira está plantada, sim senhor. E, como sempre nestas situações, torna-se mais lamentável ainda que meio mundo fique a saber o seu nome, a sua cara e o seu gosto para roupa desportiva - mas quem é capaz de nomear uma única das suas vítimas?
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