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"Embarque na mudança", dizem eles

por João Sousa, em 18.02.25
Sala de embarque da Transtejo no Seixal: o barco das 10:05 chegou à hora a que devia sair - e temos de esperar mais quinze a vinte minutos para que Sua Excelência carregue as baterias. Mas talvez me deva dar por satisfeito: se fosse em hora de ponta, o mais certo era a carreira ter sido suprimida - pois nem os barcos eléctricos parecem ter capacidade para cumprir os horários estipulados, nem parece haver suficientes barcos antigos a funcionar para compensar as falhas dos eléctricos.

Este negócio dos barcos eléctricos, em particular, e o estado da Transtejo no geral, deviam ser alvo de investigação (pelo menos) jornalística. 

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publicado às 10:36


11 comentários

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De AM a 19.02.2025 às 10:36

O governo sugeriu que os barcos fossem a GNL, por aconselhamento cientifico, mas o conselho de administração da empresa, delegou...para elétricos, mais os contratos que foram revistos... no Tribunal de Contas...do Estado.
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De João Sousa a 19.02.2025 às 17:42

Penso que o negócio dos barcos eléctricos foi financiado, pelo menos em parte, pelo Programa POSEUR. É um acrónimo muito bem escolhido, pois o termo "poseur" descreve perfeitamente o aparato com que a Transtejo tem propagandeado esta transição.
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De Anónimo a 19.02.2025 às 11:29

Transportes eléctricos não será o indicado por esse motivo ,há poucos e o carregar batarias demora, e será que para o ambiente é tão ecológico como é apregoado
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De João Sousa a 19.02.2025 às 17:30

Tudo somado, não sei se a mudança generalizada para o eléctrico é mais ou menos ecológica: vi estudos que apontam nas duas direcções, mas foram sempre estudos que, interessante coincidência, tendiam sempre a comprovar a posição de quem os financiou ou produziu. O que me está a parecer evidente é a dificuldade de conseguir fazer, em pouco mais de uma década, uma transição energética que implica a construção de uma infraestrutura própria.

No caso particular dos barcos, até admito que seria exequível, por não estarem constantemente em navegação e poderem aproveitar os tempos de paragem para recuperar alguma carga. Só que, para tal, também seria necessário que houvesse planeamento. Por exemplo: ainda as torres de carregamento estavam em construção, já eu ouvia técnicos da Transtejo comentarem que aquelas torres não teriam capacidade para carregar as baterias que estavam a ser compradas para os barcos.
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De Rui Feio a 19.02.2025 às 13:04

Ou talvez para além da jornalística...
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De António José Sousa Fonseca a 19.02.2025 às 16:16

Neurológica, psicologica,psiquiátrica, deontológica?
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De João Sousa a 19.02.2025 às 17:07

"Escatológica" - considerando a qualidade do serviço que temos tido?
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De João Sousa a 19.02.2025 às 16:44

Sim, daí o "pelo menos".
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De Anónimo a 19.02.2025 às 17:59

É perfeitamente normal o processo, a ideia é manter o lobby do carro. Afinal de contas temos o ministro a prometer mais autoestradas num "grande pacote rodoviário".

Pessoal gosta de pensar que Portugal é tipo China que a sua rede de comboios de alta velocidade equivale quase ao comprimento de todas as redes de alta velocidade do mundo somadas.
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De s o s a 19.02.2025 às 22:22

mais, mais investigaçao ?!!!

Basta acreditar que é o possivel, e desejar que o oferta melhore.
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De Anónimo a 20.02.2025 às 11:13

João Paulo Batalha, outro falhado. Nem fez Direito, nem há-de fazer história. Sabe tanto de leis como eu de lagares de azeite. Também devia ser alvo de investigação sobre como vive e vive de quê.

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