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até que esgotem
O futebol não me entusiasma particularmente, facto que já proporcionou num passado recente divertido diálogo com uma jovem das sondagens telefónicas. Com a selecção nacional de futebol, mantenho uma relação de distância respeitosa: respeito o talento e a disciplina dos jogadores, prefiro que ganhe (embora nunca entre em euforias pós-vitória nem em depressões pós-derrota), mas muito raramente lhe vejo os jogos. Querem um exemplo? Então aqui vai: entre ver a final do Europeu de 2016 e ver a final de um torneio de snooker no Eurosport, eu optei pelo snooker (de qualquer forma, os ocasionais gritos que saíam aqui da tasca vizinha iam-me deixando a par dos dramas da bola).
Por isto, quando eu vos disser, como vou dizer agora, que a música que aqui coloco é em honra da selecção que se estreia daqui a pouco em Budapeste, não acreditem. A verdade é que qualquer desculpa, por mais mal-enjorcada que seja (e esta sê-lo-ia), é uma boa desculpa para evocar este magnífico clássico da nossa pop. E mesmo quando, por mais tratos que se dêem à imaginação, não ocorre qualquer justificação, não há problema: a verdade, verdadinha, é que não é necessário estar a inventar desculpas para ouvir este Budapeste.
Budapeste de Mão Morta (Mutantes S.21, 1992)