Daqui a um par de semanas, será feita a mudança para a hora de Inverno. Logo agora que - finalmente - estava a adaptar-me à mudança para a hora de Verão...
Ai...nem me fale nisso!... Eu gosto é de ver as horas passarem rápido. Se fosse eu que mandasse, e isso fosse possível, em vez da atrasar o relógio, adiantava-o novamente. É verdade, o nosso afectuoso PR não tinha falado em deixar isto da hora, assim como está?
Se eu mandasse, o que faria era todos os dias serem solstício de Verão. Infelizmente, é impossível alterar por decreto as órbitas planetárias.
Se o nosso afectuoso PR falou (no meio de todas as coisas que ele diz por ser incapaz de estar calado em relação ao que quer que seja) em querer parar as mudanças de hora, juntou-se a uma ideia que se vem popularizando por essa Europa fora. Penso ser uma ideia com mérito - hoje em dia, os benefícios destas mudanças semestrais talvez não superem os inconvenientes. Acho que o importante é que, se formos por aí, garantamos algum tempo de luz pela manhã. Com os nossos invernos, seria demasiado fácil um erro de cálculo obrigar as pessoas a iniciarem o trabalho/aulas AINDA na penumbra e sairem do trabalho/aulas JÁ na penumbra.
Como as horas só daqui a longos meses vão mudar, e hoje me sinto inquieta, desassossegada, e com vontade de comunicar, venho aqui onde há sempre bilhetes... Posso entrar? Então, com as 'Horas pela Alameda' de Pessoa, lhe vou falar...
As horas pela alameda Arrastam vestes de seda,
Vestes de seda sonhada Pela alameda alongada
Sob o azular do luar... E ouve-se no ar a expirar -
A expirar mas nunca expira - Uma flauta que delira,
Que é mais a ideia de ouvi-la Que ouvi-la quase tranquila
Pelo ar a ondear e a ir... Silêncio a tremeluzir...
Ele, o comentário, foi quase imediatamente antes do anterior a este. O Sapo disse algo sobre a demora e desapareceu, sem o guardar nem enviar.
Já não é a primeira vez que tal me acontece noutros blogues do Sapo. Os emojis também têm como que um determinado tempo para serem sacados, se não desaparecem...Enfim! Um grande chato este Sapo...
Acredito. Não sou grande comentador alheio, por isso talvez se explique porque não tive ainda problemas a comentar no Sapo. Mas já me aconteceu, num blogue do Wordpress, não conseguir, mesmo após várias tentativas em dois dias, comentar um determinado texto de um blogue - e isto apesar de não ter qualquer dificuldade em comentar outros textos no mesmo blogue durante esse período. Encolhi os ombros e não me preocupei em investigar mais o caso - o meu trabalho é diagnosticar computadores e programas doentes, não estava com vontade de fazer o mesmo na vida privada.
Percebi!... Sabe? Não sou muito de encolher os ombros e desistir. Se aqui venho é porque gosto e quero, ora se escrevi, quero que o comentário siga o seu destino, independentemente da importância da opinião dada - que em abono da verdade, não é nenhuma - . Agora adoptei o método de copiar o que escrever, se não for à primeira, aguardo uns minutos e volto à carga colando o mesmo texto. :) Quase sempre resulta!
Espero ter conseguido deixar suficientemente claro que, a não importância que referi, diz respeito ao que deixo aqui escrito, e não ao eventual feedback que possa vir daqui.
Sim, percebi. Espero que não tenha entendido o meu silêncio posterior como uma qualquer manifestação de amuo. Simplesmente é a importação para a virtualidade da blogosfera de alguns dos meus comportamentos de introvertido: falar/escrever quando penso que as minhas palavras acrescentam algo, e deixar o outro ter a última palavra quando não.