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até que esgotem
[The Limey de Steven Soderbergh]
Não sou um purista do léxico mas acredito em não inventar gratuitamente se tal não é necessário - e, ainda por cima, trouxer confusões desnecessárias.
Para quê andar a postar textos e a escrever posts ou postes, como leio tão amiúde na nossa blogosfera, quando podemos, com simplicidade, publicar textos ou publicar artigos? É um pouco como aqueles que scaneiam quando podiam digitalizar e printam quando pretendiam imprimir.
Nunca por nunca confundir Lima Duarte com Duarte Lima.
... e o meu Verão acaba como começou: sentado à mesma hora no mesmo banco, sentindo o calor do mesmo sol e à procura da mesma sombra que nunca mais encontrei.
Desçamos um pouco o nível deste blogue.
Se o meu grupo de relacionamentos sociais é uma amostra representativa, eu devo fazer parte dos 0,5% de homens heterossexuais a quem Joana Amaral Dias nunca despertou sentimentos libidinosos nem inspirou pesquisas desenfreadas nos bancos de imagens do Google ou Bing. A senhora parece bonita em fotografias (não estou a incluir estas últimas de gosto questionável)? Concordo. Contudo, há pessoas que são muito mais beneficiadas pela bidimensionalidade da fotografia (preparada profissionalmente) do que pela realidade da carne - e já me cruzei suficientes vezes com Joana Amaral Dias para a incluir neste grupo.
E depois desta interrupção, a emissão voltará à normalidade dentro de momentos. Ou horas, ou dias, logo se verá.
Às vezes, o mais difícil é conseguirmos não ver aquilo que não está lá.
Por tentar fugir de uma política que anda tão mal frequentada, tenho-me escondido de jornais, televisões, rádios, fóruns e o que mais existe. Como dizia um meu professor, se se ganha por um lado, o mais provável é que se perca noutro. Soube há pouco, graças a uma conversa ouvida no cacilheiro, que Wes Craven morreu há duas semanas.
Wes Craven é, para muitos, um dos grandes realizadores do cinema de Terror. Eu acho estas etiquetas sempre redutoras: ele foi, sim, um grande realizador que se manifestou, em grande parte da carreira, através do Terror. Mas mais do que isso, talvez até mais importante para aqueles que tiveram o prazer de o ouvir, conhecer e trabalhar com ele, Wes Craven também foi uma excelente pessoa, cordial, educado e com genuína humildade.
(...) Como estava decidido a não ir sozinho a Itália, propus-me viajar em companhia do meu amigo Paul Pavilly.
Já conhecem o Paul, para quem o mundo e a vida se reduzem a uma coisa: a mulher. Há muitos homens assim. A sua existência poetiza-se, ilumina-se com as mulheres. O mundo só é tolerável porque existem nele mulheres, o Sol brilha apenas para as iluminar e valorizar, e o ar respira-se com prazer porque lhes afagou as faces e lhes roçou pelas cabeleiras.
(Guy de Maupassant, "As Irmãs Rondoli")